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Equinócio de Outono, Mabon ou Alban Elfed
Uma celebração do calendário pagão que assinala a passagem para o Outono. Neste momento celebra-se a segunda colheita, a última do ano. O Deus Sol entra na s... View More
24 June, 2022
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O Tarot, bem como qualquer outro oráculo ou terapia energética exigem honestidade para que sejam ferramentas fiáveis. Pedem um equilíbrio entre o Ser e o Saber que muitas vezes não é fácil alcançar, especialmente nesta Era digital onde podemos mostrar "Ser" qualquer personagem idealizada ou adequada ao que pretendemos obter. Posso ser o anjinho papudo que abençoa todos os seus seguidores com amor e luz, a vidente poderosa que faz acontecer todos os seus caprichos ou o grão-mestre de uma sociedade secreta. Posso ser um signo astrológico e justificar todas as minhas falhas com o Mercúrio retrogrado ou o meu difícil mapa astral, o guru com ligação privilegiada aos seres de luz ou a possuidora de um dom sobrenatural que me torna a ultima bolacha do pacote. E pode ser tudo isso desde que o "saiba ser", não chega apregoar que o é. Uma frase que tenho sempre muito presente do conhecimento oriental é "o sábio cala, apenas é.". Para "Ser", um bom tarólogo, oraculista ou terapeuta é fundamental existir este balanço honesto Ser/Saber, de outra forma "a bota não bate com a perdigota".
Este é o "Principio da Cruz", o símbolo da cruz representa este saber ser. A linha vertical representa o "Ser", a linha horizontal representa o "Saber". Quando mais se sobe no nível do "Ser", maior a necessidade de subir o "Saber" e vice-versa, de outra forma não existe o equilíbrio necessário, a honestidade. Eu posso saber muito, mas se não incorporar internamente esse conhecimento no meu modo de vida, apenas "Sei", não sou. Por exemplo: Eu li muito sobre os Templários, sei muito sobre as suas crenças, rituais e padrões, mas isso não faz de mim um Templário, não tenho essa vivência.
O Saber trás consigo responsabilidade, mais ainda nesta área esotérica onde a linha entre ajuda e manipulação por vezes é muito ténue. Para isso não acontecer é imperioso que se tenha uma boa estrutura do "Ser" com os egos bem controlados e virtudes bem estabelecidas, daí a importância do trabalho interno. É mais importante ser honesto consigo e com os outros do que aparentar algo que não é que ainda não está preparado para ser, assuma essa fragilidade para que a consiga transformar e assim subir graus no poste do "Ser".
Seja aquilo que sabe e saiba aquilo que é.
ABERTURA DE CANDIDATURAS PARA O 4º CONGRESSO "A ARTE DO TAROT E CARTOMANCIA". 🙂
Mais uma vez em preparação da nossa festa anual de Tarot e cartomancia. Se desenvolve trabalho ou estudos dentro desta ... View More
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21 June, 2022
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Chegámos ao meio do ano com o seu dia mais longo e noite mais curta. É momento de celebração em que a Terra explode na sua fertilidade e cumpre em pleno o seu desígnio, uma momento de expansão e alegria, o fogo está no seu apogeu. Sabendo no entanto que este climax solar antecede o retorno da noite terrena pois o sol começará a perder o seu vigor até ao solstício de Inverno.
É dia de saltar a fogueira para purificação, de fazer um altar com grinaldas, flores de Verão, fruta, etc onde predominam cores de fogo. Este é o tempo ideal de celebrar a vida e o crescimento e a hora de pedir por coragem, energia e saúde e agradecer pelas suas conquistas. Uma das tradições do Solstício de Verão consiste em colher flores num parque, bosque ou jardim e levar até uma fonte cristalina oferecendo-as ao Povo das Fadas que são mais acessíveis nesta data.
Feliz Alban Hefin a todos!
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Um baralho completo de Tarot é constituído por 78 cartas, sendo estas 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores. Existem dois tipos fundamentais de baralhos, os clássicos e os modernos. Entre ambos existem pequenas diferenças quer na sua estrutura como na sua interpretação. Cada um deve escolher aquele com que mais se identifica.
A maior diferença visível é que nos clássicos, os arcanos menores não são ilustrados com personagens e cenas, apenas com a simbologia dos naipes. Na sua estrutura a carta nº 8 é a Justiça e a carta nº11 a Força, ao contrário na linha moderna; a carta nº 2 nos clássicos é designada por "Papisa" enquanto nos modernos por "Sacerdotisa"; a carta nº5 nos clássicos é o "Papa", nos modernos "O Hierofante". A nível de interpretação, na minha visão os clássicos estão mais vocacionados para uma vertente divinatória e representam uma tendência mais cultural e religiosa instituída na sua época (Renascentista). Embora o significado das cartas seja idêntico, as técnicas interpretativas podem ter outras nuances.
Por outro lado os baralhos que seguem a linha moderna, sugerem uma visão ocultista, mostram-se mais despreconceituosos e a meu ver melhor adaptados à realidade social actual. Na vertente clássica o seu representante mais comum é o Tarot de Marselha e inspirados no mesmo, nos modernos, incluem-se o Tarot Rider Waite Smith, seus clones e o Tarot de Thoth (com algumas diferenças dos anteriores).
Dentro dos baralhos modernos, podemos encontrar diversas classificações de acordo com a inspiração do autor e da iconografia das suas cartas:
Tarot transcultural ou étnico - A partir do significado de cada arcano, o autor procura em determinada mitologia ou fábula um significado análogo ao original. Como exemplo o arcano Mago pode surgir como o mito grego de Hermes, ou o Deus Egípcio Osíris.
Exemplos: Kier Tarot (1970), Native American Tarot (1982), Tarot Mitológico (1988),Tarot dos Orixás (1992).
Tarot de Ficção - Baseados em histórias de ficção, a sua utilização implica o conhecimento profundo da obra e a sua ilustração representa cenas do filme ou livro respectivo que remetem ao atributo de cada arcano.
Exemplos: Lord of the Rings Tarot (1996), Tarot of the Elves (2007).
Tarot Surrealistas - Caracterizam-se pela livre criação artística dentro do contexto de significação atribuído a cada arcano. Requerem o conhecimento prévio da estrutura clássica ou moderna para compreensão dos símbolos representados, sendo os menos recomendados para iniciantes.
Alguns exemplo: Tantric Tarot (1976), Tarot Universal Dali (1984), The Enchanted Tarot (1990), Osho-Zen Tarot (1994).
Posto isto, a sua escolha deve ser baseada no seu gosto, estética e envolvimento pessoal com determinada visão do Universo. Para iniciantes recomendaria o Marselha numa perspectiva clássica, um Rider Waite Smith ou algum dos seus clones (Gilded Tarot, Tarot of Dreams, Tarot Iluminatti, etc) numa linha mais moderna.
Qual vai escolher?
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Jardim do Tarot. Guia do explorador
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Jardim do Tarot: Guia do explorador
O livro do nosso jardim
Trata-se de um guia para descobrir todo o mistério e magia que 78 cartas de tarot lhe podem proporcionar. Passo a passo será apresentado a cada um dos arcanos que aqui habitam, aprender a sua linguagem e criar amigos para a vida que o acompanham, orientam e aconselham a cada
... View MoreO que o Tarot te dá:
- Ser livre e espontâneo como o Louco.
- Ter o conhecimento interno dos mistérios como a sacerdotisa.
- Imponderar para que o melhor da vida se manifeste como o Mago.
- Nutrir como a Imperatriz.
- Ser honesto como o Imperador.
... View More