Quais as consequências da incompreensão humana para com a Natureza?
Do ponto de vista de nossos irmãos menores (os animais), ante o grave aumento de seu extermínio nos últimos séculos, teriam eles esperança em nós? De se libertarem de tamanho sofrimento?
Talvez o irmão urso, na imagem, esteja perguntando: então, quando serão finalmente amorosos conosco? Que fizemos contra vocês para merecer tanta incompreensão e violência?
Toda uma universalidade de espíritos elevados indica-nos, há milênios, o que deve ser devolvido à Natureza e aos animais, sem distinção e sem moderação. Afirmou André Luiz: “Existimos para colaborar no progresso da Criação, edificando o bem para todas as criaturas” [1].
A nossa existência é a todo tempo multiespécie, conectada intrinsecamente a todos os seres, e a “descoberta” de que somos também Natureza e não seres à parte, é uma das mais importantes na atualidade. Disse o espírito Hammed: “Tudo está integrado em tudo: as águas necessitam das plantas e vice versa; os animais, das florestas; e os homens fazem parte desse elo ecológico, não como parte imprescindível, mas como parte integradora” [2].
Tal compreensão da Natureza, e de que somos Natureza, exige constante exercício. Joanna de Ângelis recomenda, com firmeza: “Exercita-te no amor à Natureza, que esplende em Sol, ar, água, árvore, flores, frutos, animais e homens” [3].
Porém, ao urso da imagem, que aqui simboliza todo o reino animal, temos servido o amargo prato do especismo, do egoísmo humano, temperado com os ingredientes da dor e da morte.
Nossos hábitos viciosos têm causado o derretimento das geleiras, extinguindo os ursos polares. Já outras espécies de ursos são aprisionados em fazendas, para retirada cruel de sua bile, que sem comprovação científica prometem cura medicinal. Quando compreenderemos a Natureza e aboliremos estas e outras práticas?
É tempo de mudanças para hábitos que não signifiquem o extermínio doloroso de bilhões de animais! Emmanuel, após enfatizar que “a ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes consequências”, afirma a necessidade, viabilidade e importância da dieta vegetariana pura, quando diz que “esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.” [4].
Essa compreensão se faz urgente. Cremos que no novo Mundo de Regeneração que se aproxima, não haverá espaço físico e moral para qualquer tipo de abatedouro. Temos condições de dar este salto.
O espírito Irmão “X”, recomendou: “Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição” [5].
A vivência dessa recomendação significa compreender a Natureza, libertar nosso amigo urso, assim como inúmeras vacas, bois, bezerros, porcos, aves, peixes, e tantos outros irmãos animais, que sofrem na pele, nos pelos, nas penas, nas escamas, e, sobretudo, no fundo das almas, toda a dor imposta pelos desvarios consumistas do ser humano.
É hora então de começar ou acelerar o passo, como disse Emmanuel: “Faze o possível para que não deixes passar um só dia da tua existência sem prestar algum serviço ou auxílio a esse ou aquele ser vivente de qualquer espécie da Natureza” [6].
Ver Deus na Natureza é compreender o significado substancial da Vida. Amélia Rodrigues, orienta: “Mas amar a relva, o homem, o céu, o animal, o inseto, a vida em todas as manifestações, integrar-se na essência da substância divina, coração aberto ao amor, com pureza em tudo. Verão a Deus!” [7].
Que tal buscarmos a Deus e a sublimidade de sua Criação, através dos olhos dos animais? Assim, avançaremos lado a lado com os animais e a Natureza, como verdadeiros irmãos.
Referências:
[1] XAVIER, F. C.; Diversos Espíritos. Ideal espírita. Capítulo “Ouvindo a Natureza” (Espírito André Luiz).
[2] NETO, F. E. S.; HAMMED (Espírito). Renovando Atitudes. 30 ed. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2012. Capítulo “Belo Planeta Terra”. pp. 159-161.
[3] FRANCO, D. P.; JOANNA DE ÂNGELIS (Espírito). Vida feliz. 1 ed. Especial. Salvador: LEAL, 2017. 224 p. Capítulo 181, pp. 197.
[4] XAVIER, F. C.; EMMANUEL (Espírito). O Consolador. 29 ed. 5 imp. Brasília: FEB, 2017. 305p. Capítulo 2 “Filosofia”, item 2.1. “Vida”, subitem 2.1.1. “Aprendizado”, questão 129, pp. 90-91.
[5] XAVIER, F. C.; IRMÃO X (espírito). Cartas e crônicas, cap. 4.
[6] XAVIER, F. C. EMMANUEL (Espírito). A semente de mostarda. 4 ed. São Paulo: GEEM.
[7] XAVIER, F. C. AMÉLIA RODRIGUES (Espírito). Primícias do Reino. 12 ed. Salvador: LEAL, 2015. Capítulo 3 “O excelso canto”. pp. 62.
Be the first person to like this.
04
January
Monday, 4 January, 2021 21:00
https://www.youtube.com/channel/UCsg1U3q00_PXrM3z9SkKNYg
Monday, 4 January, 2021 21:00
1 guest
Be the first person to like this.
21
December
Monday, 21 December, 2020 19:30
https://www.youtube.com/channel/UCsg1U3q00_PXrM3z9SkKNYg
Monday, 21 December, 2020 19:30
1 guest
Be the first person to like this.
HOJE, 17/12, 20h, a turma do MOVE se reúne de novo para um bate papo sobre o significado do Natal e seus anfitriões. Breno Arantes, Nat Zagonel, Julliana Cutolo, Carol Pernumiam, Luis Felipe Davel e Roberto Caldas, esperam você!
.
Será que para a celebração do Natal, nossa lista de convidados está completa?
.
Venha celebrar Jesus e a Vida em abundância para todos os seres com os amigos do MOVE.
.
Participem do MOVETALK #12 AO VIVO no youtube do MOVE, neste link: https://bit.ly/movecanalyoutube
.
Convidem a turma toda!
.
Venham se MOVEr conosco por todos os seres humanos e não humanos: toda a Natureza!
Be the first person to like this.
A manjedoura é um dos símbolos mais especiais, com lições inesgotáveis, pois Jesus iniciava ali um novo ciclo na Terra.
.
Ele, nosso Governador Espiritual e Divino Escultor foi a mente que cocriou e sustenta o orbe. O seu amor foi o Verbo da criação do princípio. O que a ciência do mundo chamou de “natureza”, em verdade, foram suas mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizaram a Terra. [1].
Quis Ele experimentar a sua própria obra nascendo entre nós naquela noite sem igual, mas não em algum palácio, com as opulências dos reinados transitórios do mundo.
.
Jesus escolheu que seu nascimento fosse em meio à simplicidade, num quadro vivo de representação de todos os estágios pelos quais o ser espiritual experimenta: mineral, vegetal, animal, humanidade e angelitude [2].
.
A presença dos animais, não como mero expectadores do evento memorável, foi exaustivamente destacada pelos benfeitores espirituais, convidando-nos a uma reflexão:
.
“Não fosse pelo acolhimento dos irmãos animais, talvez a Boa Nova tivesse seu aparecimento retardado […] Não será isso motivo para que, pelo menos no dia de Natal, os animais sejam poupados ao extermínio?” [3].
.
Triste contradição: comemorar o nascimeto do Amor junto da morte de seus anfitriões.
.
Emmanuel [4] também recomendou que é preciso diminuir quanto possível a matança dos animais na celebração do Natal, pois eles são nossos companheiros e foi junto deles que o Mestre encontrou o seu primeiro lar.
.
Que possamos tratar os anfitriões da Boa Nova conforme Deus nos solicita, elevando nossos esforços a Jesus para cultivar um Natal de Vida para todos os seres
.
E quem sabe assim, gradativamente, estendamos o Natal de Jesus a todos os dias da nossa existência:
.
“Que o mundo Te receba as bênçãos naturais,
Doando mais amor aos animais,
[…]
Que o Teu Natal se estenda ao mundo inteiro
E que, pensando em Teu amor,
De cada amanhecer
Que todos resolvamos a fazer
Um dia novo de Natal…” [5].
.
Referências:
.
[1] XAVIER, F. C.; EMMANUEL (Espírito). A caminho da luz. Capítulo “Gênese planetária”.
[2] XAVIER, F. C.; VIEIRA, W.; ANDRÉ LUIZ (Espírito). Mecanismos da mediunidade. Capítulo “Jesus e mediunidade”.
[3] XAVIER, F. C.; Espíritos diversos. Antologia mediúnica do natal. Capítulo “Os animais ante o natal” (por Humberto de Campos).
[4] ___Capítulo “Pensamentos do natal” (por Emmanuel).
[5] XAVIER, F. C.; MARIA DOLORES (Espírito). Dádivas de amor. Capítulo “Tempo de natal”
Be the first person to like this.
9 October, 2020
85 views
Confira todos os bate papos que acontenceram no 3º CongreMOVE realizado no dia 03 de outubro de 2020.
https://www.youtube.com/watch?v=PS0HGRwcSsw&list=PLCAYxUSt0uyMrtMVldv1OE-ro4zec9XEH
Ainda atravessamos a madrugada onde a escuridão parece se fazer mais densa, porém, já podemos vislumbrar no horizonte o alvorecer de uma Nova Era.
Sejamos nós, através de nossas atitudes e mudanças de... View More
Alvorecer de uma Nova Era
Vivenciamos uma devastação ecológica a nível planetário, onde a principal causa reside no hábito de satisfazermos o nosso paladar com alimentos de origem animal.
Mas, ao despertarmos dentro de n
03
October
Saturday, 3 October, 2020 8:30
Evento online através da página da RAETV: https://www.youtube.com/user/ze40
Saturday, 3 October, 2020 8:30
1 guest
Gabriela Pepe, nutricionista consultora do MOVE, nos oferece neste artigo orientações valiosas sobre agrotóxicos, transgênicos e alimentação vegetariana. Confira!
“A liberdade é um direito que se consolida, na razão direta em que o homem se autodescobre e se conscientiza, podendo identificar os próprios valores, que deve aplicar de forma edificante, respeitando a natureza e tudo quanto nela existe. A agressão ecológica, em forma de violência cruel contra as forças mantenedoras da vida, demonstra que o homem, em nome da sua liberdade, destrói, mutila, mata e mata-se, por fim, por não saber usá-la conforme seria de desejar.” (Joanna de Ângelis) [1]
O conceito de sistema alimentar envolve todos os processos relacionados à alimentação, desde a sua produção, processamento e distribuição, até sua preparação e consumo. Podemos classificar os sistemas alimentares em sustentável e insustentável.
O sistema alimentar sustentável se baseia na agricultura familiar orgânica, em técnicas tradicionais e eficazes de cultivo e manejo do solo, no uso intenso de mão de obra, no cultivo consorciado de vários alimentos, e no processamento mínimo dos alimentos realizado pelos próprios agricultores ou por indústrias locais. E por uma rede de distribuição de grande capilaridade integrada por mercados, feiras e pequenos comerciantes [2].
Já o sistema alimentar insustentável é baseado em monoculturas que dependem de grandes extensões de terra, do uso intenso de máquinas, combustível e água e do amplo uso de fertilizantes químicos, agrotóxicos, sementes transgênicas e antibióticos, e, ainda, do transporte por longas distâncias. Essa forma de sistema alimentar empobrece os recursos naturais e contamina o ar, solo, lençóis freáticos, rios, lagos e mares próximos [2].
Os alimentos produzidos de forma insustentável têm dois destinos principais: produção de alimentos industrializados e ração usada na criação intensiva de animais. Vocês sabiam que boa parte da soja e milho transgênicos das grandes monoculturas brasileiras são para fabricar ração animal? Por isso que a principal indústria responsável pelo desmatamento das florestas é a pecuária, não só para abrir espaço para a criação dos animais (o que também leva ao empobrecimento da terra), como também para o cultivo de grãos destinados à ração animal. Só para termos uma ideia do tamanho dessa produção de alimentos, se 50% desses grãos destinados aos animais fossem direcionados para pessoas em situação de extrema pobreza, daria para acabar com a fome do mundo!
Continue a leitura neste link: https://eticaanimalespirita.org/2020/08/02/de-onde-vem-a-sua-comida/
Está no ar a PALESTRA #04 – AMOR À NATUREZA: NÃO AVANÇAR É RECUAR. Por Roberto Caldas.
Esta palestra se baseou na seguinte referência:“
“[…] – Amparou doentes, em nome de Cristo?
– A terra tem numerosos enfermeiros.
– Auxiliou criancinhas abandonadas?
– Há creches por toda parte.
– Escreveu alguma página consoladora?
– Para quê? O mundo está cheio de livros e escritores.
– Utilizava o martelo ou o pincel?
– Absolutamente.
– Socorreu animais desprotegidos?
– Não.
– Agradava-lhe cultivar a terra?
– Nunca.
– Plantou árvores benfeitoras?
– Também não.
– Dedicou-se ao serviço de condução das águas, protegendo paisagens empobrecidas? Sucupira fez um gesto de desdém e informou:
– Jamais pensei nisto. O instrutor indagou-lhe sobre todas as atividades dignas conhecidas no Planeta. Ao fim do interrogatório, opinou sem delongas:
– Seu caso explica-se: você tem as mãos enferrujadas.”
[XAVIER, F. C.; IRMÃO X (Espírito). Luz acima. Capítulo “Mãos enferrujadas”]
Assista neste link: https://youtu.be/3P-RFoo2s0Y
Be the first person to like this.
7 September, 2020
68 views
Século XXI. Plenos recursos intelectuais. Tecnologia e conhecimento nas alturas. Então, porque insistimos na exploração cruel dos irmãos animais?
Quando inverteremos a polaridade existencial, migrando do triste especismo para a plenitude do amor à Criação, em tributo de gratidão para com o reino animal, pelos múltiplos milênios durante os quais o ser humano dispôs de suas vidas, para satisfação de suas necessidades descalibradas?
Divino libertador de consciências, Jesus agita os sinos de nossos templos interiores, convocando-nos: “Ajuda-me a velar pelos homens, pela vida, pela natureza… Auxilia comigo ao ignorante e ao doente, ao velho e à criancinha, ao animal e a erva tenra” [1].
Os sinos celestes anunciam a chegada de novos tempos, com lições dolorosas, como a atual pandemia, fruto da exploração cruel e gananciosa dos animais, porém, também com lições amorosas apontando novos rumos: “… à medida que o senso moral prepondera, desenvolve-se a sensibilidade, diminui a necessidade de destruir, acaba mesmo por desaparecer, por se tornar odiosa essa necessidade. O homem ganha horror ao sangue” [2].
O Espiritismo, avalizado pela ciência, filosofia e religião, ergueu faróis potentes, iluminando para sempre, o fato de que “todos os atributos do espírito humano, são encontrados também nos animais, embora menos desenvolvidos, o que vem confirmar nossa tese, segundo a qual o animal tem uma alma imortal, perfectível.”, como afirma Cairbar Schutel [3].
Os animais cooperam docilmente com o ser humano no plano material e até na espiritualidade, como atesta Narcisa a André Luiz: “Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário.” [4]. Sendo assim, como é possível para a maioria da humanidade, ainda não refletir sobre esta ingratidão, tomando posicionamento reto e direto, no sentido da defesa da vida dos animais?
Não é possível editar o passado e nossa história exploratória. Mas é inevitável projetar e vivenciar um novo mundo, pleno de paz e amor entre todas as criaturas, com o fim definitivo do extermínio de vidas animais, e a adoção de hábitos aderentes ao ideal de cristão puro, como já ocorre em outras moradas, como Marte, conforme relata o espírito Maria João de Deus:
“Assegurou-me, ainda, o desvelado mentor espiritual, que a humanidade de Marte evoluiu mais rapidamente que a da Terra e que desde os pródromos da formação dos seus núcleos sociais, nunca precisou destruir para viver, longe das concepções dos homens terrenos cuja vida não prossegue sem a morte e cujos estômagos estão sempre cheios de vísceras e de virtualhas de outros seres da criação” [5].
Porque a demora na extinção da crueldade para com os animais?
Porque não refletir profundamente sobre o tema, mudando hábitos de consumo e atendendo assim aos chamados do Cristo à cooperação para um mundo novo?
Os sinos do mundo de regeneração já badalam no horizonte do tempo. É tempo de pensar e de agir, pelo bem de toda a Criação Divina.
Referências:
[1] XAVIER, F. C.; Diversos Espíritos. Cartas do coração. Capítulo “O dom divino” (Espírito Irmão X).
[2] KARDEC, Allan. A Gênese. Capítulo III, item 24.
[3] SCHUTEL, Cairbar. Gênese da Alma. Página 39.
[4] XAVIER, Chico. Nosso Lar. Capítulo 33.
[5] XAVIER, Chico. Maria João de Deus (Espírito). Cartas de uma morta.
Copyright © 2020 de MOVE – Movimento pela Ética Animal Espírita.
Todos os direitos reservados.
Este artigo ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado sem autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto citações breves devidamente referenciadas
Be the first person to like this.
Por Breno Arantes, membro do MOVE.
“A ética da generosidade centraliza suas atenções na lei natural ou de amor, que respeita a vida em todos os seus estágios e ampara todos os seres sencientes, facultando-lhes a expansão.” [1]
No Espiritismo é bem verdade que não recitamos ou entoamos mantras como o fazem, lindamente, nossos irmãos das tradições espirituais do Oriente. Porém, se um houvesse que fosse repetido à exaustão por nós seguidores da doutrina, seria: “Fora da Caridade não há salvação. Não há salvação fora da caridade.”
Vejamos o que o apóstolo Paulo nos disse no Evangelho Segundo o Espiritismo a respeito:
“Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina.” [2]
Podemos desta maneira falar de uma ética da caridade ou, para utilizar a expressão cunhada por Joanna de Ângelis, ética da generosidade, a qual deverá então ser perseguida e internalizada por todo aquele que almeja o Reino de Deus.
Esta ética, também seguindo o valioso ensinamento da benfeitora Joanna, está fundamentada na lei natural ou de amor; Lei máxima de nosso Pai, que, pura Fonte do Amor, resplandece em nós quanto mais sintonizados com o amor manifestado estivermos.
Quando, portanto, praticamos a ética da generosidade e servimos de instrumento para canalizar o Amor do Pai por toda Sua Criação, agimos da maneira mais ética que Ele poderia esperar de nós.
Isto se coaduna com outra belíssima passagem dos ensinamentos de Joanna:
“Se desejas, todavia, compreender melhor a necessidade de amar a Deus, acompanha o desabrochar de uma rosa, devolvendo perfume à vida o que extrai do solo em húmus e adubo… Fita uma criança, detém-te num ancião… Ama, portanto, pelo caminho quanto possas, plantas, animais, homens, e te descobrirás, por fim, superiormente amando a Deus.” [3]
Continue a leitura em nosso site: https://eticaanimalespirita.org/2020/07/31/etica-da-generosidade/
Seria a pandemia atual um desses dolorosos choques de retorno?
Notadamente, os espíritos em fase de humanidade ainda não assumiram o seu dever sagrado no trato com a Natureza a ponto do benfeitor Aniceto advertir que “Há milênios a Natureza espera a compreensão dos homens” e que “as forças naturais continuam sofrendo a opressão de todas as vaidades humanas.” [1]
A racionalidade, ainda enferma, construiu máquinas e ideologias que exponenciaram a exploração dos animais e ecossistemas, criando a dita “sociedade de consumo” de desejos efêmeros, banais e descartáveis como uma bolha de sabão, que ameaçam toda a vida na Terra.
Mudanças climáticas; escassez de água doce; produção monumental de lixo; desertificação do solo; destruição sistemática e veloz da biodiversidade; sexta extinção em massa de espécies animais; acidez dos oceanos e etc têm sido os rastros humanos no planeta, levando os cientistas a declararem que estamos promovendo um verdadeiro ecocídio. [2]
O consumo de animais, para obtenção da proteína, é outro evidente exemplo, cujo benfeitor Emmanuel ainda lá na década de 40, antes mesmo da socialização dos alertas da comunidade científica sobre a desnecessidade do consumo de animais, já havia dito:
“A ingestão das vísceras dos animais é um erro de ENORMES CONSEQUÊNCIAS, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É DE LASTIMAR SEMELHANTE SITUAÇÃO, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, SEM A NECESSIDADE ABSOLUTA DOS MATADOUROS E FRIGORÍFICOS” [3].
É notório o diálogo entre o “doloroso choque de retorno” de André Luiz e as “enormes consequências” de Emmanuel. Advertências que têm sido ignoradas pelo próprio movimento espírita, infelizmente, o qual deveria ser um núcleo de ensino de uma ética animal e ambiental espírita desde as atividades infanto-juvenis.
Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 70% das novas doenças que infectaram seres humanos nas últimas décadas estão relacionadas à criação e consumo de animais. Não apenas os animais exóticos e silvestres, mas também aqueles estigmatizados como animais de produção, como os bovinos, suínos e aves [4].
Essa coisificação daquilo que Deus deu a graça da vida promove os “dolorosos choques de retorno” e “enormes consequências”, apontando uma necessária e urgente mudança de condutas individuais e coletivas.
Tal desvio de conduta já havia sido advertido por Joanna de Ângelis: “os devastadores da flora e destruidores da fauna perderam a direção da vida e emaranharam-se no aranzel da desmedida ambição, autodestruindo-se, sempre que investem contra as manifestações sencientes que existem” [5].
A pandemia do Covid19 é mais um “doloroso choque de retorno” produzido pela ação humana. Pois se a origem do novo coronavírus decorreu da mutação do vírus em algum hospedeiro animal saltando para os humanos, a prática de confinar, abater, comercializar e consumir animais em condições lastimáveis, insalubres e imorais, apropriadíssimas para se produzir uma série de pandemias, é de escolha humana.
Vale lembrar que o ebola teve origem no consumo de morcegos, o HIV na caça e consumo de pequenos primatas, o CJD (doença da vaca louca) da criação e consumo de vacas, o H1N1/Influenza A (gripe suína) do consumo de porcos, o H5N1 (gripe aviária) da criação e consumo de aves, o MERS do consumo de camelos…E agora o COVID-19 dos morcegos e pangolins.
Quantas vidas humanas e não-humanas precisarão ser ceifadas? Quantas pandemias? Quantos dolorosos choques de retorno? Quantas enormes consequências?
Sobre tais flagelos, Allan Kardec questionou os Imortais. Vejamos: “Questão 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores? Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.” [6]
Que a nossa “fraqueza”, ou seja, vulnerabilidade perante a Natureza tão evidente nesse tempo de isolamento social forçado seja suficiente para a mudança de hábitos que financiam a destruição da vida na Terra.
A mudança de hábitos é mais simples do que parece. Os próprios espíritos na Codificação haviam dito a Allan Kardec:
“Questão 909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações? Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a VONTADE. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”
Referências:
[1] XAVIER, F. C.; ANDRÉ LUIZ (Espírito). Os Mensageiros. 47 ed. 6 imp. Brasília: FEB, 2016. 326 p. Capítulo 42 “Evangelho no ambiente rural”, pp. 255-259, pelo benfeitor Aniceto.
[2] TRIGUEIRO, A. Espiritismo e Ecologia. 3ª ed. 2 imp. Brasília: FEB, 2013. Capítulo “Sinais de Alerta”. pp. 15-16.
[3] XAVIER, F. C.; EMMANUEL (Espírito). O Consolador. 29 ed. 5 imp. Brasília: FEB, 2017. 305 p. Capítulo 2 “Filosofia”, item 2.1. “Vida”, subitem 2.1.1. “Aprendizado”, questão 129, pp. 90-91.
[4] https://nacoesunidas.org/cerca-de-70-de-novas-doencas-que-infectam-seres-humanos-tem-origem-animal-alerta-onu/?fbclid=IwAR1LNfBQLXwbqmdLJMPNwuI8Sr8CVX1Z8EEiJpPyYIJCjA02J_HAUZzgkn0
[5] FRANCO, D. P.; JOANNA DE ÂNGELIS (Espírito). Garimpo de amor. 6 ed. Salvador: LEAL, 2015. 200 p. Capítulo 16 “Amor e plenificação”, pp. 106.
[6] KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Questão 738. Parte Terceira. Das leis morais. Capítulo VI – Da Lei de Destruição. Flagelos destruidores.
[7] KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Questão 909. Parte Terceira. Das leis morais. Capítulo XII – Da Perfeição Moral. Paixões.
Referência do CARD: XAVIER, F. C.; ANDRÉ LUIZ (Espírito). Os Mensageiros. 47 ed. 6 imp. Brasília: FEB, 2016. 326 p. Capítulo 41 “Entre árvores”, pp. 252-253.
Copyright © 2020 de MOVE – Movimento pela Ética Animal Espírita.
Todos os direitos reservados.
Este artigo ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado sem autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto citações breves devidamente referenciadas
Está no ar a PALESTRA #03 – O TEMPO URGE PARA A NATUREZA. Por Carolina Pernumiam.
Esta palestra se baseou na seguinte referência:
“Há milênios a Natureza espera a compreensão dos homens.“
[XAVIER, F. C.; ANDRÉ LUIZ (Espírito). Os Mensageiros. 47 ed. 6 imp. Brasília: FEB, 2016. 326 p. Capítulo 42 “Evangelho no ambiente rural”, pp. 255-259, pelo benfeitor Aniceto].
Assista neste link: https://www.youtube.com/watch?v=IM64orQ2R-o&feature=emb_title
O evangelista Lucas registrou o inesquecível diálogo de Jesus com o doutor da lei, que, tentando o Mestre, perguntou o que fazer para herdar a vida eterna? Jesus respondeu com o Maior Mandamento, aquele de amar a Deus e o próximo como a ti mesmo. Todavia, antes, Jesus indagou ao doutor da lei como se estivesse perguntando a cada um de nós: “Que está escrito na lei? Como lês?” [1].
A lógica antropocêntrica-especista afetou profundamente a relação dos humanos com os não humanos e, consequentemente, a forma como se lê os mandamentos divinos. Historicamente, interpretamos que o amor de Deus se restringe somente aos humanos. Que o Maior Mandamento não se aplicaria aos animais e ecossistemas. Que tudo foi feito para servir à espécie humana.
Mas, a literatura espírita, contribuindo para ressignificar esta forma ainda infantil de sentir e ler a lei divina, demonstrou que o Evangelho não tem geografia e que o amor de Deus é ilimitado e incondicional, pouco importando a espécie e o reino em que o ser espiritual estagia na sua jornada rumo à angelitude.
É aí que se insere a ética animal (e ambiental) espírita, ajudando a retirar as camadas que se sobrepuseram ao entendimento humano e prejudicaram sua relação com os animais e a Natureza, quando excluíram das suas considerações morais os direitos divinos dos animais.
Por isso que quando a benfeitora Joanna de Ângelis discorreu sobre o cumprimento do Maior Mandamento, meta de todo cristão, frisou: “ama pelo caminho, quanto possas, plantas, animais, homens, e te descobrirás superiormente amando a Deus”. [2]
No mesmo passo, também ao discorrer sobre o Maior Mandamento, disse o benfeitor Emmanuel: “Escuta a Lei Sublime do Bem (…) nas páginas vivas da Natureza, aguardando a tua piedade para as árvores despejadas, para as fontes poluídas, para as aves sem ninho ou para os animais desamparados e doentes.” [3]
São inúmeros os espíritos que ao discorrer sobre o Maior Mandamento e também sobre a Lei de Justiça, Amor e Caridade afirmaram, obviamente, que para cumpri-las devemos vivenciar e movimentar o amor a favor de toda a Natureza e não só dos seres humanos.
Também nesse sentido, nos ensinou Allan Kardec: “Não […] se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus” [4].
Como amar a Deus sem amar a Sua Criação?
A espiritualidade suplicou um novo pensar, olhar e sentir. Um novo modo de agir, uma nova ética, uma nova moral, essencialmente espírita, necessariamente inclusiva aos ecossistemas e ao irmão animal.
Que possamos expandir o nosso amor a todos os seres, cumprindo o Maior Mandamento.
.
Referências:
.
[1] DIAS, H. D. O novo testamento. 1 ed. 6 imp. Brasília: FEB, 2017. Evangelho de Lucas, capítulo 10, versículos 25-29, pp. 309.
[2] FRANCO, D. P.; JOANNA DE ÂNGELIS (Espírito). Leis Morais da Vida. 15 ed. Salvador: LEAL, 2014. 224 p. 2ª parte, cap. 1 “Amar a Deus”, pp. 18.
[3] XAVIER, F. C.; EMMANUEL (Espírito). Alma e luz. Capítulo “O maior mandamento”.
[4] KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. Capítulo 15 “Fora da caridade não há salvação”. Item 5 “O mandamento maior. Site da FEB.
Copyright © 2020 de MOVE – Movimento pela Ética Animal Espírita.
Todos os direitos reservados.
Este artigo ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado sem autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto citações breves devidamente referenciadas
No outono de 1225, enfraquecido pelas enfermidades, quase cego, em estado febril e sozinho numa cabana de palha, Francisco de Assis compôs este canto de amor a toda a criação, conhecido como Cântico das Criaturas.
Sobre o Cântico, o próprio Francisco de Assis afirmou: “para sua glória (Deus), nossa consolação e edificação do próximo, desejo compor um novo LOUVOR DAS CRIATURAS DO SENHOR, de que nos servimos todos os dias, sem as quais não podemos viver e PELAS QUAIS O GÊNERO HUMANO OFENDE MUITO O CRIADOR”. [1]
É buscando este mesmo ideal do pobrezinho de Assis que o MOVE te oferece a Campanha Cântico das Criaturas, por meio de pequenos comentários das inúmeras mensagens dos benfeitores espirituais sobre a ética animal espírita, que serão compartilhadas em nosso canal do youtube, inundando este meio de comunicação com louvores às Criaturas Irmãs.
Disse a benfeitora Joanna de Ângelis, “Na tua simplicidade santa cantaste o hino de louvor a todas as criaturas, chamando-as docemente de irmãs.” [2] “O mundo sente saudades de Pai Francisco, anela por ouvir novamente a sua canção de ternura dedicada a todos os irmãos da Natureza.” [3]
Que possamos também, abençoados por Francisco e Clara, cantar este hino de louvor a Deus e as Criaturas através desta Campanha!
Se inscreva em nosso canal no youtube e acompanhe a playlist do Cântico das Criaturas, neste link: https://www.youtube.com/watch?list=PLCAYxUSt0uyNapXadfqBGh-fYDSvtKTlg&v=PA7bzLZNtaI
[SÉRIE ESPIRITISMO E LIBERTAÇÃO ANIMAL]
.
Olá, turma!
.
Está no ar a PALESTRA #02 – CARIDADE, ANIMAL E ESPECISMO, por Rafael Van Erven.
.
Acesse neste link: https://bit.ly/palestramove02
.
Esta palestra se baseou na seguinte referência: “Caridade será tolerar com paciência o parente necessitado, respeitar as dificuldades do vizinho sem comentá-las, amparar a criança tesmalhada na rua ou socorrer a um animal doente”.
[XAVIER, F. C.; ESPÍRITOS DIVERSOS. Escultores de Almas. Capítulo “Caridade” - Espírito Emmanuel]
.
Acessem o Catálogo de Referências da Ética Animal Espírita em nosso site
.
Toda quarta-feira disponibilizaremos uma nova palestra em nosso YouTube .
.
Se inscrevam lá!
.
Venham se MOVEr conosco pelos animais, pessoas e toda a Natureza! 💚🙏🏻
22 June, 2020
91 views
Como temos usado nosso tempo?
Enquanto humanidade temos vivido num ritmo frenético, onde frequentemente nos sentimos apressados, cansados até. E nas poucas horas vazias, o que temos feito de nosso tempo? O atual momento mundial nos obrigou a nos voltar para dentro de nós mesmos e refletir. E alguns podem estar com sensação de solidão.
Joanna nos diz que quando contribuímos em favor dos necessitados – sejam eles enfermos, idosos, crianças ou animais – evitamos a solidão. “O homem solidário, jamais se encontra solitário” [1].
A benfeitora nos ensina também que o isolamento pode ser muito saudável pois permite a reflexão, o estudo, o auto-aprimoramento, a revisão de conceitos e a paz interior [1]. A lição é oportuna para o momento atual, em virtude do isolamento compulsório. Afinal, mesmo estando em casa, há sempre oportunidades benditas de sermos solidários, ainda que à distância.
Uma forma de ser solidário é amparar os animais, como Emmanuel nos ensina: “Estendei até eles (os animais) a vossa concepção de solidariedade” [2].
Deus, inclusive, conta conosco, como nos diz Meimei: “o animal te esmola proteção, a planta te requisita respeito, a fonte espera lhe faças a preservação e a defesa, o ambiente em que vives conta contigo” [3]. Ela afirma ainda que “Deus necessita de tua colaboração e espera por ti”.
Já Emmanuel, indo além, explica que os homens devem “colocar os seres inferiores da vida planetária sob o seu cuidado amigo”. Ele nos mostra o tamanho de nossa responsabilidade para com os animais e a natureza quando afirma que “os reinos da natureza estão mais sob a responsabilidade direta dos homens que propriamente dos Espíritos” e que nós humanos responderemos “perante as Leis divinas pelo que fizeram, em consciência, com os patrimônios da natureza terrestre” [4].
Neio Lúcio narra que Dirceu reflete sobre como resgatar o erro cometido por ele em outro tempo, pois ele não queria “nunca mais destruir a vida dos seres frágeis e inofensivos da Criação Divina.” [5]. E a forma de Dirceu fazê-lo foi aproveitar seus ócios e horas desaproveitadas para encontrar “árvores para cuidar e animaizinhos daqui, aos quais posso auxiliar com eficiência e proveito” [5].
Que possamos então aproveitar o momento para refletir. Que possamos estender nossa solidariedade à toda a Criação, refletindo sobre quais atitudes nossas podem ser modificadas visando o bem dos animais, das plantas e de toda a natureza. Qualquer esforço nesse sentido é válido. Afinal, o que esperamos dos seres mais evoluídos que nós, os espíritos de luz? Não lhe rogamos proteção, auxílio, cuidado? Pois bem, “Faça com essas criaturas de Deus, que dependem de você, o mesmo que você gosta de receber dos Anjos do Bem.” [6].
Façamos…
Referências:
[1] O homem integral, cap. 1 Divaldo P. Franco; Joanna de Ângelis (Espírito). Primeira parte, capítulo 5, p. 20.
[2] XAVIER, F. C.; EMMANUEL (Espírito). Emmanuel. 28 ed. 5 imp. Brasília: FEB, 2016. 208 p. Capítulo 17 “Sobre os animais”, pp. 109-113.
[3] XAVIER, F. C.; MEIMEI (Espírito). Deus aguarda. Capítulo “Deus aguarda”
[4] XAVIER, F. C.; EMMANUEL (Espírito). O Consolador. 29 ed. 5 imp. Brasília: FEB, 2017. 305 p. Capítulo 1 “Ciência”, item 1.3. “Ciências especializadas”, questão 78, pp. 59
[5] XAVIER, F. C.; NEIO LÚCIO (Espírito). Mensagem do pequeno morto. Capítulo “Reparação”
[6] PASTORINO, C. T. Minutos de Sabedoria. 39 ed. Editora Vozes Ltda: Petrópolis, 2000. 288 p, pp. 36
Copyright © 2020 de MOVE – Movimento pela Ética Animal Espírita.
Todos os direitos reservados.
Este artigo ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado sem autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto citações breves devidamente referenciadas
Causa Animal Animais
8 people liked this page
[SÉRIE ESPIRITISMO E LIBERTAÇÃO ANIMAL]
.
Está no ar a PALESTRA #01 – NOSSOS AMIGOS, OS ANIMAIS. Por Nathalie Ganda.
.
Acesse neste link: https://bit.ly/palestra1move
.
Esta palestra se baseou na seguinte referência: “Os animais domésticos são vossos companheiros de existência terrestre; como vós, eles vieram progredir, estudar, aprender!”.
[SCHUTEL, C. Gênese da alma. 7 ed. Matão: O CLARIM, 2011. 136 p. Capítulo “Apelo em favor dos animais”, pp. 111-113].
.
Acessem o Catálogo de Referências da Ética Animal Espírita em nosso site: https://bit.ly/catalogomove
.
Toda quarta-feira disponibilizaremos uma nova palestra em nosso YouTube. Se inscrevam lá!
.
Venham se MOVEr conosco pelos animais, pessoas e toda a Natureza! 💚🙏🏻
Last Blogs
Last Channels
No channels found!
Causa Animal Animais
Causa Animal Animais