Estamos vivendo um período de guerra entre países. Os conflitos armados, que parecem distantes de nós, de nossa realidade, estão na verdade muito próximos, pois tudo neste mundo está de certa forma interligado. O que acontece em um país distante, reflete necessariamente em nossas vidas cotidianas. Portanto, essa guerra refere-se a nós, como nos portamos frente às situações que a vida nos coloca, seja por ação ou omissão.
Guerras não acontecem sem a interferência de cada um de nós, seja individualmente ou dentro do contexto de uma sociedade. A violência perpetrada por um país e seu líder apenas reflete a consciência média da sociedade. Existe uma permissão direta ou tácita da coletividade, para que esse tipo de violência aconteça.
Mesmo assim, é importante salientar que a verdadeira guerra não acontece por fatores externos ou distantes, não é decidida exclusivamente em salas repletas de ministros de estado ou por decisões militares. A guerra real e explosiva acontece dentro de nós. Ela é gerada por nosso ódio interno, pela raiva que sentimos pelos outros, pela intolerância repleta de preconceitos indizíveis e profundos. Assim, esse ódio sem motivo ultrapassa as fronteiras de nosso ser e transborda nos limites familiares e de nossos círculos de amizade. A sociedade, então, com esses níveis de energia tóxica inflamados, concentra essa raiva aos países vizinhos, em momentos de loucura, para extravasar seu veneno que foi alimentado dentro de sua alma coletiva.
É assim que as guerras começam, mas, como sabemos, ninguém sabe exatamente como elas terminam. Pois uma vez abertos os portões do ódio e brutalidade, não existem forças humanas capazes de fechá-los. Apenas o sofrimento extremo em conjunto com a morte explícita e sem sentido farão o ser humano acordar para a loucura de seus projetos de destruição, acreditando ser a violência o caminho para a solução de seus problemas.
O único caminho para a paz e harmonia mundiais é o amor gratuito, sem esperar nada em troca. O amor é capaz de unir sociedades, de construir um mundo em que todos sejam felizes e plenos. Não existe outra solução, a não ser o amor. Mesmo que os homens só percebam sua loucura depois de cometerem seus atos insanos, eles verão que o amor é a única aliança possível.
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Cada ser humano nesse planeta é chamado a compartilhar, segundo os seus dons e capacidades, concedidos pelo Criador, com o seu semelhante. Eu posso dizer que fui agraciado com a possibilidade de levar as boas novas, a palavra pura da Biblia, a quem quiser e se dispuser a recebê-la de coração aberto. Com isso em mente e na minha alma, venho escrevendo vários artigos e textos ao longo de mais de uma década, sendo que uma seleção desses textos foi publicada recentemente, em formato impresso. O livro é intitulado "Semeando a Palavra", e pode ser adquirido através do link:
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Os textos contém mensagens inspiradas em versículos e passagens bíblicas, que nos levam a refletir sobre nossas vidas e a dos que estão ao nosso redor. O maior tesouro do mundo é a sabedoria que nos pode ser revelada, mais valiosa do que qualquer metal raro ou montante em dinheiro. E a sabedoria que está contida nas palavras bíblicas é de um valor incalculável, de tão imensa e valorosa.
Não podemos focar apenas em nossa vida física cotidiana, mas sim devemos separar um tempo para alimentar nossa alma, pois ela também sente a "fome" do alimento, nesse caso, o espiritual. Quando nos dedicamos ao aperfeiçoamento espiritual, estamos na verdade elevando nossa consciência, de maneira a ficarmos mais próximos do Criador, aptos a viver a plenitude, desde já.
Portanto, com a riqueza das passagens bíblicas, espero poder contribuir de maneira a elevar a consciência mundial, com a minha escrita, cada um a seu ritmo e capacidade, individualmente, mas todos juntos, de maneira coletiva.
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Desejo a paz, saúde, prosperidade e sabedoria infinitas a todos!
Denis Schaefer
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Nesta época do ano, é comum refletirmos sobre nossas vidas. É a hora de fazermos nosso balanço, tanto material quanto espiritual, bem como traçarmos nossos objetivos e metas. Quem sabe possamos rever nossos valores e conceitos, com base no que fizemos e os resultados alcançados. Corrigir os erros e continuar com os acertos sempre são a base da evolução do ser humano, seja em qualquer área de atuação.
Em especial, vivemos um período difícil, em meio a uma pandemia que causou a morte de milhares de pessoas e arruinou grande parte da economia do país e do mundo. Todos, através das dificuldades, recebemos algumas preciosas lições. Mudanças ocorridas na sociedade, como os avanços na digitalização de sistemas e na informatização de procedimentos, novas formas de abordagem e tratamento médicos, alterações no comportamento social e implementação de inéditas abordagens no mundo corporativo são sinais de uma revolução que está se impondo ao mundo, de forma contundente.
De certa forma, as pessoas estavam acostumadas a uma forma de vida que não nos serve mais, pois as necessidades já são distintas de outras épocas. A humanidade precisa encontrar o caminho de um mundo em que a natureza seja preservada, os bens materiais não tenham maior relevância que a evolução espiritual e a paz seja estabelecida. Não é mais admissível vivermos em um mundo onde haja tanta disparidade social, onde os homens lutem pelo poder, causando discórdia e destruição.
A vida é sobre evoluirmos como pessoas e como sociedade, praticarmos ações que beneficiem a toda humanidade. Novos e elevados padrões de pensamento e trabalho devem ser atingidos, para que a haja uma transformação real na vida de todos nós. É chegada a hora de assumirmos o protagonismo de constituirmos uma vida mais equilibrada, de satisfação e felicidade.
Esta vida somente tem sentido se praticarmos o bem, quando servimos ao próximo sem esperar nada em troca, de maneira desinteressada. A verdadeira e grande possibilidade de mudarmos o mundo surge quando amamos o próximo.
O grande presente que podemos receber, especialmente neste Natal, é a alegria do poder de compartilhar, de repartir o amor que carregamos dentro de nós. Certamente podemos compartilhar todo o amor que temos recebido continuamente, para que a justiça e plenitude sejam a nova realidade mundial.
Que o poder de compartilhar se prevaleça na humanidade!
Gratidão Denis! As palavras sempre são como sementes que soltamos ao vento sem saber que terras irão germinar e sempre há corações férteis esperando por palavras de boas esperanças. PAZ
“Alguns confiam em carros, outros em cavalos, mas nós, somente no Nome do Eterno, nosso Deus. Aqueles caem e sucumbem, mas nós nos erguemos e revigoramos.” Salmo 20:8-9
A vida é cheia de obstáculos. Quem não passou por altos e baixos, por momentos de alegria ou frustração?
Na medida em que caminhamos em busca de nossos sonhos, na concretização de nossos objetivos e metas, somos confrontados com momentos e situações difíceis, quando nos sentimos acuados e desmotivados. A vida não é somente a celebração do triunfo, mas sim, ela pode ser contada pela superação de momentos difíceis.
As quedas são naturais, pois somos humanos e falíveis. A vitória, porém, somente aparece quando nos levantamos e continuamos no processo de superação, mediante esforço contínuo. Pode-se dizer que as dificuldades são parte de um aprendizado, que nos fortalece e nos dá a confiança necessária para superarmos novos desafios.
Não devemos jamais ficar tristes por sofrermos perdas ou revezes, pois são justamente esses momentos e situações que nos fazem mais fortes e preparados para as circunstâncias complexas da vida. Obviamente, no momento em que vivenciamos uma situação ruim, podemos nos sentir cabisbaixos, mas devemos ter em mente que tudo pelo qual passamos faz parte dos projetos perfeitos do Criador. Portanto, a adversidade não pode ser confundida com uma derrota, e sim deve ser entendida como um ensinamento.
Ao confiarmos em Deus, temos a certeza de que tudo é para o bem, mesmo que aparentemente, de maneira superficial, possamos entender o contrário. A mente racional, na maioria das vezes, deseja respostas concretas e de curto prazo, quer um plano lógico de resultados imediatistas. Porém, os planos estabelecidos pelo Criador podem ser de longo prazo, para serem fixados por toda a eternidade.
A partir de agora, passe a ver tudo como parte de um plano maior, que esteja inserido na plenitude e paz universais. Assim, devemos ter a certeza de que as eventuais quedas e aparentes derrotas são apenas pequenos pedaços de uma história maior, de sucesso e vitória.
A vida é um constante aprendizado para a nossa elevação espiritual, para alcançarmos o entendimento de que somos todos irmanados e que, afinal, as cicatrizes resultantes de nossas quedas servem para mostrar nosso esforço em seguir em frente, sempre nos tornando pessoas melhores, mais bem preparadas e mais fortes do que antes.
Estamos em um momento oportuno de reflexão global, em que todos percebem, de alguma maneira, que não podemos mais seguir vivendo do mesmo modo que vivemos até aqui.
Líderes mundiais não sabem mais o que fazer nos dias de hoje, pois pensam conforme princípios estabelecidos há séculos, quando o que importava, basicamente, era o crescimento econômico, mesmo que isso resultasse em guerras, mortes e devastação da natureza. O foco principal para os governantes continua sendo a economia, sendo que a saúde das pessoas e do planeta fica em segundo plano, juntamente com a educação e outras tantas prioridades. Até quando isso será possível?
O povo, em sua maioria, percebe que algo urgente precisa ser feito, em respeito à preservação do planeta e à integridade dos seres humanos. Não há mais possibilidade de que o objetivo único a ser alcançado por todos seja o acúmulo de bens, em detrimento da natureza e da sanidade mental da sociedade.
Os mais atentos, principalmente os mais jovens, já tem como meta de vida a satisfação interior, não somente viver de atrás de prazeres e conquistas efêmeras, de maneira robotizada e vazia. O luxo de hoje é ser, não mais ter. Ao final de nossa caminhada aqui nesta vida, daremos satisfação à nossa consciência e ao Criador, e isso será doloroso se não seguirmos as verdades universais estabelecidas desde sempre, sendo que esse deveria ser nosso desejo mais profundo e íntimo. De que adianta acumularmos fortunas e vivermos em palácios com carruagens de ouro, se não estamos felizes e, ainda por cima, estamos cercados de pessoas famintas e menos favorecidas?
Novos horizontes se aproximam, após um grande período turbulento de sofrimento e escuridão. A chave para a mudança é nos conscientizarmos de que todos somos irmanados, somos responsáveis uns pelos outros. Cada ação nossa, individual ou coletiva, interfere no mundo inteiro, para o bem ou para o mal.
Em tempos de instabilidade e desafios, passamos a dar valor ao que realmente importa na vida, sendo que o amor ao próximo deve ser o centro de nossas ações. Quando passamos a compartilhar nossos dons e bens, sem esperar nada em troca, nos tornamos repletos de uma energia que nos permite estabelecer uma vida mais justa e plena, para o bem da humanidade.
Façamos cada um a sua parte, para que possamos implementar a realidade do amor e paz em nossas vidas, o mais breve possível.
A que preço estamos mantendo nosso estilo de vida? Perceptivelmente, estamos sobrecarregando nossas vidas com a imposição de pesos além dos limites toleráveis, com a consequente contrapartida da desestruturação familiar, disseminação de doenças, destruição irreparável da natureza, alterações climáticas improváveis e, pior do que tudo, a nossa própria morte.
Estamos alugando nosso corpo, vendendo nossa alma, a troco de que? Verdadeiramente, uns poucos levam uma real vantagem na pirâmide de poder estabelecida pelo ser humano. A maioria das pessoas não tem noção do sentido de suas vidas, contentando-se com migalhas oferecidas pelo sistema, para manter a engrenagem funcionando a todo vapor.
Basicamente, já temos quase tudo que precisamos para viver, se os bens e serviços forem bem distribuídos. O foco de nossas vidas, desta maneira, pode vir a ser viver em uma dimensão mais elevada, espiritual, onde poderíamos dar mais valor aos relacionamentos, ao ócio e à reflexão, bem como à busca da felicidade individual e coletiva.
Os fundamentos da sociedade atual, porém, estão estabelecidos sob a visão ultrapassada da produção industrial, do avanço da economia a qualquer preço. Para isso, produzimos muitas coisas inúteis para serem vendidas, de maneira irracional, para consumidores que nem precisam desses produtos. Acaba sendo um círculo vicioso, em um mundo superpovoado, onde não existem mais empregos para todos e onda as máquinas e robôs já podem realizar praticamente a maioria das tarefas até então feitas pelo homem. O objetivo último passa a ser a continuidade da manutenção do poder e riqueza dos beneficiários desse sistema cruel, que não cessa de maneira voluntária.
A saída para essa armadilha em que vivemos, como a gaiola fechada que o hamster tenta sair e nunca consegue, é abrirmos a nossa mente para visualizar que uma nova maneira de viver é possível.
As premissas para uma vida mais saudável e completa podem ser baseadas na integração com a natureza, nas atividades que valorizam o homem e dão prazer e sentido à vida, na saúde mental e física, na educação e, acima de tudo, no amor ao próximo.
É hora de nos perguntarmos o que nos torna plenos, o que nos deixa felizes, para então vivermos de acordo com o que a nossa alma verdadeiramente deseja.
Gostamos de julgar os outros. Olhamos o mundo através de nosso prisma pessoal, classificando as pessoas como boas ou más, suas ações como sendo certas ou erradas. Qualquer palavra dita, qualquer deslize cometido, segundo os nossos valores, pode contaminar a nossa percepção sobre o conceito que temos em relação àqueles que nos cercam.
O mundo, as pessoas e, enfim, a realidade que está à nossa frente, são produto de nossas emoções e pensamentos interiores, aqueles que estão dentro de nossa alma. Tudo que está ao nosso redor é, na verdade, um espelho de nossos sentimentos e vibrações mentais. Nós construímos a nossa realidade e atraímos as pessoas e circunstâncias que criamos antecipadamente, em nosso interior. Assim sendo, quando julgamos os outros, estamos julgando, verdadeiramente, a nós mesmos.
Olhamos nos outros os defeitos que estão incrustrados dentro de nós, mas não temos capacidade de enxergar, quanto mais de reconhecer. Nossos buracos e sujeiras são muito feios para que “sejam nossos”. Nossa parte negativa, aquela que nós não admitimos ter, só conseguimos apontar nos outros. Por isso nosso semelhante aparece em nossa frente, para que possamos olhar nossos defeitos, de forma mais clara e perceptível. Assim, podemos apontar o dedo e dizer: eis aí o defeito. Mas o que fazemos, até instintivamente, é apenas apontar e condenar o outro. Poucos tem a capacidade de reconhecer os seus próprios erros e fraquezas na pele de outras pessoas.
Pois então, paremos por um momento para refletir se, ao menos parte daqueles defeitos que enxergamos no outro, não faz parte de nós também. Fazendo assim, construiremos um mundo de paz e misericórdia, mais justo e humano, com base no perdão e na justiça. Grande parte da ruína e caos em que vivemos passa a ser desfeita quando passamos a agir com amor e respeito ao próximo, independentemente de suas ações passadas. Mesmo que alguém tenha cometido alguma falta, o julgamento torpe e desnecessário deve ser evitado, pois na mesma medida em que julgamos, seremos julgados. Não sabemos, enfim, as condições que levaram as pessoas a agirem da forma que o fizeram.
Julgue os outros com benevolência e a si mesmo com rigor. Essa é a forma de julgamento que livra o mundo do autoritarismo, das injustiças e dos conflitos.
Mudanças
Mudanças significativas estão ocorrendo no mundo, alterando nossa percepção da realidade. É hora de refletirmos sobre essas transformações e o impacto que isso deve causar em nossas vidas. Por um lado, se optarmos por fechar os olhos perante a situação, optando por nos apegarmos à volta a um estilo de vida baseado no egoísmo, preferindo pela vantagem pessoal, corremos o risco de vivenciarmos novas e piores catástrofes de todos os tipos. Por outro lado, entretanto, se escolhermos uma vida baseada no amor e respeito mútuos, com a observância da proteção ao meio ambiente, poderemos enfim viver uma nova e próspera era, de felicidade, abundância e plenitude universais.
Pestes, doenças, colapso do equilíbrio da natureza, rupturas na economia e falência nos sistemas políticos são o resultado de nossa forma de pensar e atuar sobre o mundo. Querer vantagem pessoal em detrimento de nossa saúde mental e física, retirando o máximo proveito de tudo e de todos, sem oferecer nada em troca, levou o mundo ao estágio em que nos encontramos. É o limiar de uma nova era, onde teremos que optar pela maneira que desejamos viver daqui para a frente.
O modelo de viver em sociedade é rigorosamente falido, nos termos atuais. Vivemos ainda baseados em uma forma retrógrada de crescimento econômico, que não respeita o ser humano, muito menos a natureza. Isso tem o seu preço, como estamos vendo. Pessoas doentes e poluição ambiental, a troco de algumas parcas moedas no bolso, que serão trocadas por mais objetos inúteis logo na primeira liquidação de uma rede de lojas mais próxima.
O sofrimento decorrente de mudanças pode ser penoso, até certo ponto, mas colocarmos em prática uma nova forma de viver é inevitável. Podemos nos preparar e adaptar, de forma consciente e responsável, para uma nova fase mundial. Caso queiramos insistir no velho modelo social e econômico, seremos forçados a mudar pela dor, às custas de muitas perdas materiais e até de vidas humanas.
A escolha é nossa: queremos viver no paraíso ou continuar sofrendo com as mazelas produzidas pelas nossas intervenções estúpidas? Uma nova forma de viver é necessária e é inevitável que aconteça. Podemos fazer essa transição de maneira amorosa ou sofreremos todos as consequências de nossas escolhas. Sejamos todos, portanto, a mudança que queremos no mundo.
Somos aquilo que pensamos. A nossa realidade é o resultado da criação formulada pela consciência, daquilo que carregamos nas profundezas de nosso ser.
Nestes tempos distópicos, onde a humanidade encontra-se oprimida por políticas populistas, com o agravamento das condições econômicas e sanitárias, além do surgimento de novas e agressivas pestes, somos confrontados com a possibilidade da existência de um mundo melhor, onde reine o amor e a virtude universais.
Ao sermos chacoalhados com uma situação inédita nas últimas décadas, qual seja, o aparecimento de um vírus mortal, somos forçados a refletir quanto ao nosso papel neste mundo. Será que a vida que vivemos realmente vale a pena? O estilo de vida que levamos não acaba tendo um alto custo para toda o planeta e para toda a humanidade?
O dito progresso econômico, incentivado pelas elites que comandam as nações, não favorece o surgimento de um ser humano consciente, alerta e responsável pelos seus atos. Seres dormentes, iludidos pela máquina opressora dirigente mundial, vivem aquém de suas capacidades e potenciais, como engrenagens de um sistema poderoso maior. Ao final, todos são descartados, com suas vidas irrelevantes para os lideres maiores.
Uma nova consciência deve florescer, na medida em que percebermos a vida inconsequente que levamos, baseada em pequenas e fugazes recompensas, tendo como resultado a destruição do planeta e o ódio gratuito.
A realidade de uma sociedade saudável e próspera deve nascer baseada no amor ao próximo, no desejo de compartilhar sem esperar nada em troca. Uma vida sem caos, dor e sofrimento é possível, desde que tenhamos a convicção de que os nossos pensamentos, as nossas palavras e as nossas ações individuais e coletivas conseguem mudar o mundo.
Na medida em que nos permitimos refletir sobre a vida, acordamos para a existência, para a verdade maior, que ultrapassa a nossa capacidade de enxergar o mundo. Os avanços tecnológicos e culturais não podem servir para nos tornarmos cegos, para sermos servos de um sistema domidador. Devemos viver em liberdade, atuando para que todos vivam em plenitude e irmanados no bem comum. A evolução tecnológica não foi acompanhada pela evolução da consciência, da transformação pessoal, de movimentos de libertação do ser humano. Chegou a hora de nos abrirmos para uma nova realidade, como resultado de valores puros e insubstituíveis, que devem nortear os princípios de todos nós.
Sejamos, pois, a mudança que queremos ver no mundo.
A partir do momento em que nascemos, somos impelidos a procurar termos nossos desejos atendidos. Buscamos satisfazer nossos desejos de receber alimento, afeto, cuidados essenciais e outros nem tanto. Em um determinado momento, entretanto, evoluímos e passamos a ter aspirações mais sublimes e profundas. Queremos, de alguma forma, entender os motivos de nossa existência, além de compartilhar nossos dons com o próximo. É certo que nem todos ascendem naturalmente a esse propósito mais elevado, mas em algum ponto de suas vidas, são forçados a refletir sobre isso. No amor ou na dor, todos acabam por mudar, de alguma maneira. Viemos a este mundo com um desejo da alma, de adquirirmos sabedoria e nos dedicarmos ao aperfeiçoamento espiritual. Com o passar do tempo, porém, muitos de nós trocam a promessa de uma vida plena e realizada pelos prazeres momentâneos da vida material e de poder secular. Desta forma, os dons, recursos e tempo são desperdiçados, pois todo bem físico tem fim. Mesmo nas conquistas de poder, podemos observar como são fugazes, sendo os prêmios colhidos em troca de tremendos esforços. Ao final, tudo é em vão, sendo glórias perdidas e desvanecidas pela passagem do tempo. Podemos afirmar que as ilusões que nos são oferecidas pelo mundo são apenas distrações, abstrações de nossa mente adormecida. Ficamos absortos no inútil, compenetrados em nossa cegueira espiritual, subjugando nosso corpo com pesos e castigos, em troca de uma vida triste e fatigante. O ser humano deve fazer muito mais do que o simples sobreviver. Ele deve buscar a sua essência, deve mergulhar nas profundezas de sua alma e encontrar o seu aspecto divino. Deve, sempre, revelar a Luz do Criador, para assim viver no mundo dos vivos, ser o sal da terra. Os desejos da alma jamais devem ser esquecidos, enterrados. Não importam as consequências, não importam as opiniões contrárias, não podemos nos afastar jamais daquilo que viemos realizar. Este mundo é o palco de nossa mais importante apresentação perante o universo. Satisfaça aos desejos de sua alma, e terá sua vida recompensada.
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OS DESEJOS DA ALMA
A partir do momento em que nascemos, somos impelidos a procurar termos nossos desejos atendidos. Buscamos satisfazer nossos desejos de receber alimento, afeto, cuidados essenciais e... View More
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Estamos descortinando novos tempos, no limiar de uma nova era. Ao mesmo tempo em que vivemos um período desafiador, em termos de saúde e economia, temos que manter a esperança e a confiança de que a vida vai melhorar para todos, dentro em breve.
O surgimento de uma sociedade mais amorosa e preocupada com seu semelhante depende unicamente de nós, os cidadãos que vivem nela. As dificuldades e incertezas podem tornar o homem rude e insensível, mas também podem fazer florescer o seu lado mais emocional, abrindo seus olhos para a verdade da lei universal, apresentada por todos os líderes espirituais que já passaram por este planeta: “ame o próximo como a si mesmo”.
Somente quando passamos a compartilhar aquilo que temos, quando disponibilizamos a herança material e intelectual recebida de nossos companheiros de jornada, bem como de nossos ancestrais e antecessores, seremos capazes de vivenciar a plenitude, a beleza e o amor prometidos pelas profecias inscritas nos pergaminhos e livros, ao longo dos séculos.
A escuridão é o momento limiar que antecede o alvorecer, a luz que brilha em seu esplendor. A verdade vence a mentira, a sabedoria vence a ignorância e a vida vence a morte, tendo a luz como testemunha da abundância sem limites, do fim do caos, da dor e do sofrimento. Quando nos deparamos com momentos de escuridão, como este em que estamos vivendo, basta lembrar que, ao acendermos a luz interna da compaixão e amor, presentes em todos nós, somos capazes de iluminar o mundo.
Esta é a oportunidade de transformarmos a vida, darmos um significado mais elevado e especial, concretizando a vontade divina de amarmos uns aos outros. Muitos podem estar envolvidos na dor da transformação, na instabilidade social e emocional, mas é em meio às crises que se estabelecem as bases da evolução e do crescimento.
A pandemia pode ter trazido uma névoa sobre as rotinas e certezas que tínhamos, sendo que podemos, de maneira real e inequívoca, elevar nossas consciências, trazendo a paz e plenitude a todos nós. Faça sua parte e caminhe na certeza de que um mundo melhor está por vir.
Estamos descortinando novos tempos, no limiar de uma nova era. Ao mesmo tempo em que vivemos um perÃodo desafiador, em termos de saúde e economia, temos que manter a esperança e a confiança de que... View More
Parcela das pessoas ainda acredita que a vida resume-se a comprar e vender, a ir ao local de trabalho e, após um dia fatigante, voltar ao seu local de repouso, que nem sempre pode ser chamado de lar. É notável que o mundo busca por um significado maior, uma razão de viver, principalmente nesse período de pandemia. Não há mais sentido em vivermos como antigamente, como escravos de um sistema robótico. Precisamos olhar adiante, para a nova era que se inicia, a aurora de novos tempos. O “novo normal” deve ser regido pelo amor ao próximo, pelo compartilhar, pela plenitude e pelo sentido da vida. Em que pese a ruptura que testemunhamos com as velhas e inócuas estruturas políticas e sociais, a falência de pensamentos hierarquizados e burocratas nos permitirão avançar rumo a novos e incessantes limites, que nos trarão a riqueza interior que tanto ansiamos por milênios. Despeça-se do velho padrão, entre na vida plena. Denis Schaefer