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A ideia
Na crença predominante na escassez de recursos, a abundância resultaria do crescimento constante: há insuficiência, paradoxalmente falta abundância. Cultivos agrícolas complexos produzem mais alimento, mas também mais poluição, doenças, alterações climáticas, catástrofes ambientais, desperdício, conflitos sociais e menos biodiversidade.
Na visão indígena a natureza é abundante, a vida prospera naturalmente. A relação indígena-floresta é ganha-ganha: o ecossistema é cuidado, provendo alimento ao humano.
Como conciliar as necessidades alimentares da sociedade global com os ecossistemas?
Propomos criar uma rede económica, colocando tecnologia e ecologia em simbiose, conectando numa plataforma web, produtores, consumidores, zeladores e transportadores de produtos orgânicos, caracterizada por:
Uso de técnicas agrícolas simbióticas com ecossistemas: agricultura indígena e sintrópica, permacultura e agrofloresta.
Integração de grupos desfavorecidos.
Agregar cultura e economia criativa, empreendedorismo, troca cultural, formações e serviços.
Blockchain com criptomoeda: otimização da correspondência oferta-procura, controle e transparência dos processos e transações.
Recompensa para transportes ecológicos.
Escalabilidade local/global.
Planeta e Pessoas
Numa floresta saudável não há seres vivos preocupados em regar e fertilizar: a vida floresce exuberante. A vida sempre tende para o equilíbrio nas relações entre seus elementos.
Na prática, a monocultura agro-industrial gasta mais energia para produzir um alimento do que aquela que é retirada do alimento. Produz mais alimento gastando mais energia, portanto mais poluição, doenças, alterações climáticas, catástrofes ambientais, desperdício, desigualdades e conflitos sociais e menos biodiversidade.
A plataforma conecta sistemas de produção orgânica integrados em ecossistemas biodiversos.
redução do gasto energético por alimento: estes métodos simplificam drasticamente o cultivo, quebrando com o fabrico e transporte de fertilizantes e pesticidas químicos, e consequentes emissões de CO2 e outros riscos ambientais associados à necessidade de alta produção energética como derrames de petróleo, de barragens e seus riscos de colapso e danos ambientais…
Preservação da biodiversidade.
Florestas contrariam efeitos do aquecimento global.
Redução da desertificação e seca: florestas mantêm vida e água.
Redução do desperdício alimentar: optimização correspondência entre oferta e procura.
Maior consciência sobre os ciclos naturais, seus elementos e relações.
Redução da poluição por transporte: economia partilhada e seguimento do produto (tracking) permite otimização da distribuição. Preço é função da pegada ecológica do transporte envolvido, favorecendo os ecológicos. Oportunidade de desenvolvimento de transporte ecológico como drones e barcos solares.
Minas ao serviço do ambiente: os produtos extraídos de minas, matéria-prima de aparelhos tecnológicos são usados para equilibrar os impactos da ação humana.
Embora aplicável noutros locais, focamos inicialmente no Brasil. Esta motivação nasce da pressão crescente sobre a Amazónia, áreas rurais e seus povos vinda da necessidade de satisfazer a crescente demanda económica da sociedade. Estabelecemos relação ganha-ganha entre culturas tecnológica moderna e ancestral indígena, partilhando as suas sabedorias. Assim, a população beneficia:
Economia de fácil acesso, transparente e participativa: capacitação no processo económico.
Inclusão social e redução da pobreza: geração de renda, emprego próprio em Economia Criativa, sobretudo de populações rurais e urbanas de baixa renda como comunidades indígenas, movimento MST e de permacultura.
Redução de custos: logística e contabilidade integradas na plataforma, certificação biológica colectiva.
Maior qualidade e diversidade da alimentação e consequente redução de doenças e subida da qualidade de vida.
Interconexão cultural: diminuição da desigualdade e intolerância entre grupos sociais. Fortalecimento dos vínculos entre povos indígenas, comunidades rurais. Preservação cultural dos povos e sua valorização pela sociedade industrializada.
Diminuição de conflitos por posse de terra e recursos pela compatibilização de interesses sociais.
Prosperidade – Viabilidade Económica
Os utilizadores colaboram na expansão da rede, ranking de credibilidade, votações e Pontos de Apoio, sendo recompensados pelas participações. Podem ser produtores, consumidores, zeladores ou transportadores.
A plataforma digital tem custos operativos baixos. Colaboração com agentes locais viabiliza baixo custo dos Pontos de Apoio.
Receitas:
Taxa por transação.
Cabazes para fidelização de clientes.
Publicidade: Produtos, eventos e serviços.
Eventos culturais.
Formações sobre agricultura, transformação de produtos, economia e gestão – presenciais e online.
Expansão económica: cosmética, higiene e remédios naturais.
Transporte.
Despesas da rede:
Legais e financeiras.
Recompensas.
Alojamento e domínio web.
Taxas de transação rede Ethereum.
Logística: Embalagens e Pontos de Apoio.
Certificação Biológica colectiva.
investimento Inicial 15000$:
2000$ Campanha Crowdfunding.
2000$ Consultor Jurídico: Legalidades com operações financeiras, impostos, certificação biológica, embalamento e transporte alimentar.
4000$ Equipa de Marketing para criação de estratégia.
2000$ Website, App, Smartcontract e ICO (Parceria Plataforma Fructus.io).
2000$ Viagens para estabelecimento de rede de contactos e parcerias, estudo de mercado e divulgação.
3000$ Estudo de Mercado e Parcerias para estabelecimento de Projecto-Piloto:
Produção: Produtores biológicos, Comunidades Permacultura e Indígenas e MST, ONGs.
Transporte: empresas de redes de transporte peer-to-peer.
Pontos de Apoio: entrega-recolha de produtos e embalagens.
Empresas de Certificação Biológica.
Avanços, Parcerias e Mostras de Apoio
Inscrição no Sicoob – “Banco-Cooperativa” de cooperativas.
Estabelecimento de Parceria com a plataforma Fructus.io, cujo projecto é semelhante a este. (Holanda)
Estudo sobre marketing de relacionamento e trabalho na SCI, incluindo sucesso na implementação de opção biológica e início de estratégia de apoio aos indígenas.
Estudo dos casos AMAP e Cooperativa Integral Catalã, plataformas de venda online de alimentação biológica a operar em Portugal.
Frequência em curso de marketing digital e humanizado;
Estudo base sobre educação financeira;
Estudo preliminar sobre empresas de transportes Peer-to-Peer a operar no Brasil.
Encontro Dragon Dreaming – Método de gestão de projetos – Idealização colectiva das características do projecto, estabelecimento de Objectivos e Fluxograma, atendendo à realidade Portuguesa.
Gestão do restaurante – Compasso Veggie – que utiliza produtos veganos e biológicos de produtores locais em parceria com a rede AMAP de economia local.
Espaço Compasso e Amakura- Associações Permacultural (Portugal)
Em comunicação com diversas entidades e colectividades pertencentes a rede de produção e fornecimento de cosméticos e alimentos biológicos que demonstraram interesse – ONG Nacion Pachamama, Cooperativa Dádiva Vital, Comunidades Quilombola, Movimento Sem Terra, várias aldeias indígenas, Sítio Terra Graciosa, Comunidade da Trindade (Salvador BA), Aldeias CEBB, EcoCentro IPEC, entre outros agricultores familiares independentes em Brasília e Rio Grande do Sul,, entre muitas outras com quem foi iniciado apenas um contacto informal.
Individualidades:
Pedro Teixeira – Engenheiro eletrotécnico – Telecomunicações e Professor Permacultura e Gestor de Expansão do Fructus.io
Professor Daniel José – Professor de Bens Comuns UFSC
Henrique Bastos e Hélder Valente – Percursores da permacultura em Portugal.
Candidato à Deputado Federal Kamuu Dan (Brasília – DF) e Vereador Marcos José de Abreu (Florianópolis – SC).
Artista Manu Chao mostrou informalmente apoio para participação em evento cultural da rede.
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